Há muito tempo, li um artigo sobre abraço que dizia que esse tipo de demonstração de afeto pode reduzir a ansiedade e até aumentar a defesa do corpo contra alguns tipos de doença.
Pode parecer um assunto meio "clichê", mas essa semana, eu ouvi um comentário assim: "Eu sei que ela me ama, mas ela não me abraça, sabe?" e fiquei pensando como é gostoso ganhar um desses abraços bem apertados de quem se ama de verdade... Abraço sincero, abraço casto, desses em que você pode se deitar no ombro do outro sabendo que não há preconceito, julgamento ou segundas intenções.
Bom, aí, me recordei de um livro infanto-juvenil que gosto muito e que gostaria de compartilhar. Acho que livros de criança falam das coisas de forma bem simples; os adultos não entendem direito a vida, então, os pequenos precisam explicar.
O homem que amava caixas
Stephen Michael King
Era uma vez um homem.
O homem tinha um filho.
O filho amava o homem
e o homem amava caixas.
Caixas grandes, caixas redondas, caixas pequenas, caixas altas, todos os tipos de caixas!
O homem tinha dificuldade em dizer ao filho que o amava; então, com suas caixas, ele começou a construir coisas para seu filho.
Ele era perito em fazer castelos e seus aviões sempre voavam... A não ser, claro, que chovesse.
As caixas apareciam de repente, quando os amigos chegavam, e, nessas caixas, eles brincavam... E brincavam... E brincavam.
A maioria das pessoas achava que o homem era muito estranho. Os velhos apontavam para ele, as velhas olhavam zangadas para ele. Seus vizinhos riam dele pelas costas. Mas nada disso preocupava o homem, porque ele sabia que tinha encontrado uma maneira especial de compartilharem ... O amor de um pelo outro.
E, pra finalizar: