domingo, 28 de agosto de 2011

Abraço

Há muito tempo, li um artigo sobre abraço que dizia que esse tipo de demonstração de afeto pode reduzir a ansiedade e até aumentar a defesa do corpo contra alguns tipos de doença. 
Pode parecer um assunto meio "clichê", mas essa semana, eu ouvi um comentário assim: "Eu sei que ela me ama, mas ela não me abraça, sabe?" e fiquei pensando como é gostoso ganhar um desses abraços bem apertados de quem se ama de verdade... Abraço sincero, abraço casto, desses em que você pode se deitar no ombro do outro sabendo que não há preconceito, julgamento ou segundas intenções.
Bom, aí, me recordei de um livro infanto-juvenil que gosto muito e que gostaria de compartilhar. Acho que livros de criança falam das coisas de forma bem simples; os adultos não entendem direito a vida, então, os pequenos precisam explicar.
O homem que amava caixas
Stephen Michael King
Era uma vez um homem.
O homem tinha um filho.
O filho amava o homem
e o homem amava caixas.
Caixas grandes, caixas redondas, caixas pequenas, caixas altas, todos os tipos de caixas!
O homem tinha dificuldade em dizer ao filho que o amava; então, com suas caixas, ele começou a construir coisas para seu filho.
Ele era perito em fazer castelos e seus aviões sempre voavam... A não ser, claro, que chovesse.
As caixas apareciam de repente, quando os amigos chegavam, e, nessas caixas, eles brincavam... E brincavam... E brincavam.
A maioria das pessoas achava que o homem era muito estranho. Os velhos apontavam para ele, as velhas olhavam zangadas para ele. Seus vizinhos riam dele pelas costas. Mas nada disso preocupava o homem, porque ele sabia que tinha encontrado uma maneira especial de compartilharem ... O amor de um pelo outro.

     E, pra finalizar:


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Tempo, tempo... Mano velho!

O tempo é, na minha opinião, a dimensão mais ingrata que possa existir...
A verdade é que eu e ele estamos sempre em pé de guerra!
“Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja” (Adriana Falcão), embora meus 5 minutos estejam variando para dias, meses... Às vezes tenho a sensação de estar esperando o nada. Sabe quando você abre a porta da geladeira 4 vezes em menos de uma hora, sem a menor intenção de comer algo e sabendo que nesse curto espaço de tempo, nada mudou por lá? Pois é!
Sensação estranha de vazio...
Penso que todo mundo passa por isso às vezes (eu não posso ser um E.T. perdido no interior de São Paulo).
Seja o que for, vai passar. Eu espero! – Esperar: taí uma coisa que eu detesto fazer.


O Tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana